quinta-feira, 19 de março de 2015

Projeto piloto de cinoterapia traz melhorias a alunos especiais

Projeto piloto de cinoterapia traz melhorias a alunos especiais 



A cinoterapia é um ramo da terapia ocupacional que promove o fortalecimento motor, cognitivo e interação de pacientes com diversos tipos de deficiência por meio do relacionamento com cães e desde o ano passado, a Escola Municipal Múcio Teixeira Júnior, na Vila Carlota, está desenvolvendo um projeto-piloto de cinoterapia para estudantes com os mais diversos tipos de deficiência. O projeto foi retomado nesta terça-feira (17) e faz parte de uma parceria com o Corpo de Bombeiros.
Em Campo Grande, o projeto piloto ele é voltado a estudantes de educação especial, que apresentam deficiências de todos os tipos, tais como síndrome de down, autismo, aspenger e outros tipos de deficiências motoras e intelectuais. Por meio do relacionamento com o cão, os estudantes obtêm ganhos consideráveis nos tratamentos.
O projeto surgiu quando a diretora da escola foi alertada sobre os ganhos da terapia com cães em crianças com deficiência na APAE de Campo Grande. "A mãe do capitão do Corpo de Bombeiros que desenvolve o projeto por lá nos contou dos resultados e ficamos instigadas a ver como seriam os benefícios desse projeto em ambiente escolar", conta Cléia Aparecida Freitas Siqueira Correia, diretora. "Foi então que recebi apoio da Semed para tocar o projeto".
De acordo com a direção a ideia é que este projeto-piloto se fortaleça a ponto de ser disseminado na Rede Municipal de ensino (Rede). "Não existe, ainda, um prazo para que isso aconteça, até porque a estrutura não depende só da Semed, mas da disponibilidade do Corpo de Bombeiros. Porém, nossos resultados superaram as nossas expectativas e têm empolgado bastante os professores de outras escolas", explica Cléia. Atualmente, somente as crianças do turno vespertino da escola Múcio Teixeira Junior dispõem dos encontros semanais com a equipe do Corpo de Bombeiros.
Beneficios:
Para os encontros, os estudantes da educação especial saem momentaneamente da sala de aula e são reunidos na quadra de esportes da escola. Lá, são acompanhados pelas professoras auxiliares e pela equipe do Corpo de Bombeiros. "Todo tratamento precisa de um especialista para fazer o acompanhamento. A equipe do Corpo de Bombeiros conta com cinotécnicos especialistas e fisoterapeuta", explica o capitão do Corpo de Bombeiros Fabio Pereira de Lima. Ele é o tutor de Iron, um golden retriever de seis anos que recebeu treinamento para participar da terapia. “Geralmente, escolhemos as raças naturalmente mais dóceis, mas qualquer cão, desde que seja preparado para este fim, pode participar de cinoterapia. O adestramento é fundamental”, explica o capitão.



Fonte: Kemila Pellin - Capital News

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