domingo, 23 de junho de 2013

Estudo Comparativo da Qualidade de Vida em Indivíduos com Trauma Raquimedular Praticantes e não Praticantes de Atividades Físicas, Utilizando o Questionário Genérico Sf-36

efdeportes.com
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/raquimedular/raquimedular.htm


RESUMO: 

O Traumatismo Raquimedular (TRM) tem sido identificado como uma incapacidade de alto custo, que exige tremendas alterações no estilo de vida do paciente (Schmitz, 1993). O aumento da expectativa de vida desses indivíduos fez com que o processo de reabilitação fosse para além da prevenção dos danos causados pela lesão medular, e objetivasse também a melhora da qualidade de vida e a independência funcional. Segundo Cowell (1999), a inatividade após o trauma raquimedular causa uma diminuição da massa muscular e da capacidade aeróbica, uma condição osteoporótica e disfunção renal, e além disso coloca o indivíduo em risco de doenças cardíacas e conseqüentemente reduz sua expectativa de vida. Stots (1999) evidenciou os benefícios da atividade física em indivíduos com TRM, e observou-se uma melhora da força muscular; diminuição das reações psicológicas negativas como a depressão, inatividade mental e isolamento social; melhora da independência nas atividades de vida diária; facilitação para a integração social; diminuição de complicações como infecção do trato urinário, escaras e hospitalizações. O objetivo deste estudo é evidenciar os benefícios da atividade física na qualidade de vida dos lesados medulares. Para tanto, foram selecionados 7 voluntários com lesão medular após aplicado os critérios de inclusão e exclusão, sendo 5 sedentários e 2 praticantes de atividade física, que consentiram em participar do estudo e estes foram interrogados com uma ficha de avaliação contendo os dados pessoais e das disfunções existentes, e foi aplicado o questionário genérico SF-36 para avaliar a qualidade de vida de ambos os grupos. Os dados adquiridos foram analisados estatisticamente, e com base na análise dos gráficos, obtivemos como resultado uma maior capacidade funcional, de aproximadamente 40%, nos praticantes de atividade física em relação aos não praticantes. Além disso, os aspectos físicos e os sociais dos praticantes são respectivamente 80% e 43% melhores comparado aos não praticantes.

Palavras-chaves: atividade física, qualidade de vida, questionário SF-36, lesão da medula espinhal, paraplegia, reabilitação.

 Estudo Comparativo da Qualidade de Vida em Indivíduos com   Trauma Raquimedular Praticantes e não Praticantes de Atividades Físicas, Utilizando o Questionário Genérico Sf-36

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