sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Tecnologia permite navegação no Windows 8 com o movimento dos olhos

Tecnologia permite navegação no Windows 8 com o movimento dos olhos

Deficiente Ciente



Pedro Tergolina surpreende no papel do deficiente visual Filipe, em Malhação

Posted: 20 Jan 2012 04:35 AM PST

Pedro Tergolina

Pedro Tergolina tem apenas 20 anos, mas já soma uma carreira recheada de boas experiências. Natural de Caxias do Sul, o guri cresceu no Bairro Bom Fim, em Porto Alegre, lugar de grandes artistas, boêmios e criativos da Capital gaúcha. Morando atualmente no Rio de Janeiro, interpreta o deficiente visual Filipe da nova temporada de Malhação – um desafio, segundo o ator. “Não é fácil manter os olhos abertos e desfocados por muito tempo, mas é muito bom para testar meus limites”, conta.

Tergolina iniciou em frente às lentes fotográficas quando tinha apenas seis anos, trabalhando como modelo infantil. Em 1999 fez o primeiro filme publicitário e no ano de 2002 veio a experiência cinematográfica com o curta-metragem “Dona Cristina Perdeu a Memória”, dirigido por Ana Luiza Azevedo e produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre. Sob a mesma direção gravou “Antes Que o Mundo Acabe” (2009), longa-metragem premiado internacionalmente. Na RBS TV participou de “Gol a Gol”, do projeto Histórias Curtas 2008, e de duas temporadas da série “On Line”, em 2010 e 2011.

Ator Pedro Tergolina desperta curiosidade do público mo deficiente visual
Ator de malhação vira amigo de deficiente visual que inspirou personagem

Com um currículo destes o convite para a Rede Globo não surpreende. “Participei dos testes para a Oficina de Atores da emissora. Foram os quatro dias em que menos dormi na minha vida”, lembra. “Fiquei em um albergue em Ipanema e nos últimos dois dias fiquei na casa de Pedro Furtado (ator), mas não passei”, fala. Poucos dias se passaram e o ator recebeu um convite para fazer teste para Malhação. O resultado são centenas de pessoas que o abordam nas ruas questionando se ele realmente é cego. “Fico sem jeito quando me pedem um autógrafo ou foto”, revela.

Reflexos da vida real

Interpretar um adolescente com deficiência visual exige muita concentração. Além dos olhos estáticos, os movimentos devem ser mais delicados e as sensibilidades aguçadas. O personagem Filipe é uma releitura de Fernando Campos, um amigo da roteirista de Malhação Ingrid Zavarezzi, que teve câncer nos olhos. Tergolina passou uma semana em Natal, no Rio Grande do Norte, acompanhando a rotina do menino. “Ele tem uma energia muito boa! Aprendi como ele navega no computador e nas redes sociais com o auxílio de um programa de leitura de tela e textos. Conheci sua família, seus amigos, observei o tempo inteiro e lhe perguntava como ele imaginava um carro, as texturas, as sensações”, emociona-se. Os dois mantêm contato e o ator pretende visitar o novo amigo no Carnaval.

Apesar da saudade de Porto Alegre, Tergolina agradece diariamente a oportunidade na televisão. “Sinto saudade do meu amor, amigos, família, da Av. Independência, mas tem sido ótimo estrear numa das maiores redes televisivas do mundo”, alegra-se. Para 2012 o plano é terminar um roteiro que se passa pelo Sul e colocá-lo no Ministério da Cultura até fevereiro: “Vou tentar inscrevê-lo no MinC ou no projeto Histórias Curtas 2013 da RBS TV”.

Pedro Tergolina no papel de Felipe, deficiente visual, em Malhação

Pedro Tergolina no papel de Felipe, deficiente visual, em Malhação

Fonte: Rede Globo

Tecnologia permite navegação no Windows 8 com o movimento dos olhos

Posted: 20 Jan 2012 03:22 AM PST

A Tobii vai demonstra o Gaze, sistema que permite controlar o Windows 8 com o movimento dos olhos na CES 2012, feira de tecnologia em Las Vegas
A Tobii vai demonstra o Gaze, sistema que permite controlar o Windows 8 com o movimento dos olhos na CES 2012, feira de tecnologia em Las Vegas

Essa tecnologia auxiliará muito pessoas com tetraplegia (Nota do blog).

Uma empresa sueca especializada em navegação com o uso dos olhos vai demonstrar na CES 2012, feira de tecnologia em Las Vegas, uma ferramenta desse tipo adaptada para o Windows 8. O novo sistema operacional da Microsoft foi desenvolvido para uso com interfaces sensíveis ao toque, como de tablets e smartphones.

O sistema operacional da Microsoft ainda não foi lançado, mas a Tobii garante que o controle pelo olhar dispensa o uso de mouse e do toque e mostra uma prévia da tecnologia em um vídeo no YouTube.

Controle operado pela boca permite que tetraplégicos joguem vídeogame

Chamado de Gaze, a tecnologia funciona a partir de um dispositivo que escaneia os movimentos dos olhos do usuário. Um indicador na tela mostra a parte exata onde o olhar está fixado. Depois, para selecionar um programa, basta um click no trackpad do notebook.

Segundo a empresa, o Gaze obedece todos os sete comandos básicos do Windows 8, entre eles ativar, selecionar, dar zoom e rolar a página, mas é “mais natural, eficiente e preciso”. Isso porque o Windows 8 e alguns sites na internet trazem menus pequenos que, para serem selecionados com a ponta dos dedos necessitam de muita precisão no toque.

“Laptops e tablets são desenhados hoje para que sejam naturais para uso do toque ou mouse, mas nunca os dois juntos. O Gaze torna o ‘apontar’ mais natural”, explica Anders Olsson, gerente de desenvolvimento de negócios da Tobii.

Para a navegação em sites e menus que são muito pequenos, o controle pelo movimento dos olhos é mais preciso que o toque, diz a fabricante do Gaze

Para a navegação em sites e menus que são muito pequenos, o controle pelo movimento dos olhos é mais preciso que o toque, diz a fabricante do Gaze.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/

Passista sem uma perna dá aula de samba e superação

Posted: 20 Jan 2012 03:01 AM PST

Haonê Thinar

Candidata emociona Luciano Huck

“Vocês riem de mim porque sou diferente. Eu rio de vocês porque são todos iguais”, disse Haonê Thinar ao entrar no palco.

Como já é tradição em quadros como o Lar Doce Lar e Lata Velha, o programa Caldeirão do Huck promete emocionar mais uma vez os telespectadores. Desta vez, será durante o concurso que vai eleger a Musa do Carnaval de São Paulo. Durante as eliminatórias, que aconteceram em dezembro, em Fortaleza, uma candidata surpreendeu a plateia e os jurados. Haonê Thinar, que é amputada de uma perna desde os 9 anos por causa de um tumor ósseo, entrou no palco para defender as cores da Mancha Verde.

Muito bonita, foi só Haonê entrar no palco para ser ovacionada pelo público. A deficiência não é um empecilho e ela samba com auxílio de uma muleta rosa. Apesar do sucesso da moça, ela não chegou à final do concurso. Sensibilizado, Luciano Huck faz questão da presença dela na final.

Pela primeira vez, carnaval de SP terá jurados com deficiência visual
Desfile promove inclusão de pessoas com deficiência no carnaval

Presidente da Grande Rio, Jayder Soares ficou surpreso ao saber da passista e a convidou para desfilar pela escola de Caxias no ano que vem. “Ela é um exemplo de superação. Haonê tem tudo a ver com o enredo deste ano, que fala justamente sobre superação. Queremos Haonê desfilando conosco no Carnaval de 2012″, disse.

Assista o vídeo.

Fontes: http://www.meiahora.ig.com.br/; Blog Inclusivas

Trabalhador denuncia armação e perseguição de dirigentes de empresa após perder perna em acidente de trabalho

Posted: 19 Jan 2012 01:46 AM PST

operário Walber José Lopes

Absurdo e descaso! Empresa comunicou atráves do CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), que trabalhador tinha perdido o dedo mindinho, e não a perna (Nota do blog).

A matéria abaixo, foi extraída do jornal eletrônico ORODONIENSE.

O operário Walber José Lopes, de 46 anos, se transformou nos últimos como um dos principais interlocutores das mazelas vividas pelos trabalhadores que atuam nas usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. Walber, mais conhecido pelos colegas de barragem como Maranhão usa seu drama pessoal como exemplo para simbolizar a forma como as várias empresas responsáveis na construção de Santo Antônio tratam os trabalhadores, que como ele, sofreu acidentes de trabalhos graves.

Maranhão teve a perna amputada em fevereiro do ano passado após se envolver em um acidente de trabalho com uma perfuratriz, máquina de 14,5 toneladas utiliza para perfuração de rochas. Se não bastasse o drama de ter que conviver a vida inteira com a falta de um membro inferior, Maranhão denuncia que também está encontrando dificuldades para ser reconhecido pela direção da usina Santo Antônio para obtenção de tratamento médico, aposentadoria e indenização pelo acidente sofrido.

De acordo com o operário, ele tem sido vítima principalmente de perseguição por parte dos altos diretores da usina Santo Antônio que obstaculizam sua busca por informações, documentação ou qualquer outro tipo de ajuda junto à empresa. “Os obstáculos são tantos que já estão virando armação”, lembra o operário ao lembrar dos episódios que se seguiram após a amputação de sua perna. A empresa chegou a comunicar no CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) que Válber perdeu o dedo mindinho, e não a perna.

A armação, segundo Maranhão, só foi descoberta pelos médicos do Prontocor – onde ele foi atendido. Depois dos levantamentos constatou-se que a CAT não foi elaborado pelo medico ortopedista do Prontocor, mas sim pelo médico chefe da medicina do trabalho da empresa em que Válber prestava serviço. As irregularidades foram tantas que a CAT só foi emitido 47h após o acidente e com o CID (Classificação Internacional de Doenças) bem diferente do que realmente ocorreu.

Na figura abaixo, a prova da fraude: a CAT com número do CID errado e corrigido pelos médicos do Prontocor após o atendimento.

“Meu CID saiu errado somente para beneficiar a empresa. A amputação direta por uma máquina no canteiro de obras elevaria o risco do empreendimento, situação que nunca é bom para empresa por causa da fiscalização. É comum se omitir o CID ou maquia-lo para que a empresa responsável transpareça que tem o controle da situação”, denunciou. Segundo Maranhão, a maquiagem do CID pela direção da Santo Antônio, foi apenas o começo da situação de perseguição e humilhação pelas quais tem passado.

Maranhão diz que procurou a empresa para reaver seus direitos, mas só encontrou má-vontade e irregularidades. Na Assistência Social o operário da assistente que minha situação ´era assim mesmo´, como se o operário tivesse que acostumar com a realidade sem ter que reclamar. No setor de segurança do trabalho mais um duro golpe: O CAT não poderia ser mudado, pois já fora registrado no INSS. Vendo-se sozinho, Maranhão procurou o Ministério Público do Trabalho para denunciar os desmandos e irregularidades.

Após a denúncia, Maranhão foi procurado por uma assistente social da Santo Antônio que lhe avisou de sua desautorização para viagem a tratamento para Sorocaba pelo fato de ter denunciado as irregularidades ao MPT. “Ela chegou ao ponto de me dizer que, dentre 11 mil funcionários eu seria apenas mais um, não se importando com a situação em que eu estava. Só consegui viajar por influência do Ministério Público do Trabalho que procurou saber da empresa o porquê da retaliação”, denunciou.

As perseguições continuaram. No mesmo dia em que conseguiu autorização para viajar foi avisado de que o táxi que fazia seu transporte ao hospital para tratamento teve seu contrato suspenso pela mesma assistente social que o havia ameaçado por causa da denúncia feita ao MPT. Dias depois, Maranhão foi barrado na portaria da usina de Santo Antônio quando ia levar um ofício do setor de reabilitação do INSS. “Eu era visto e tratado como uma ameaça e não como um ser humano que estava passando por situação difícil”, lembra Válber.

A situação vivenciada por Wálber o credenciou a representante dos trabalhadores e barrageiros das usinas do Madeira participar da reunião com a Comissão de Senadores, a Justiça do Trabalho, MTE, MPT, a convite do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Rondônia (Sticcero). Válber foi um testemunho vivo da situação em que vive centenas de trabalhadores das usinas e de prováveis outros que encontram em situação parecida por causa da política desumana da qual se utiliza a direção da usina.

Na reunião, Válber contou outras situações humilhantes por qual passou e tem passado nas obras de Santo Antônio. Uma delas ocorreu quando escorregou por duas vezes na balsa que faz o cruzamento entre uma margem e outra dos trabalhadores. Wálber foi vítima de chacota dos próprios companheiros que sorriram com as quedas. Wálber também passou sufoco no dia em que houve a revolta de barrageiros na usina, quando precisou ser carregado por colegas para descer a rampa da balsa.

Atualmente, Walber está recebendo benefício social do INSS, desde o 1º de abril. Na ação que ele protocolou na Justiça do Trabalho, Walber entrou com um pedido de indenização por danos morais, materiais, estéticos e trabalhistas contra o Consórcio Santo Antônio.

Nenhum comentário: