sábado, 14 de janeiro de 2012

atletas paraolímpicos do atletismo em aula de surf

Runner's World Brasil



Uma aula mais do que especial. Um aprendizado mútuo. Conhecidos por vencerem a superação, atletas paraolímpicos do atletismo brasileiro viveram uma experiência nova. Desta vez nas ondas e orientados por Alcino José da Silva Neto, mais conhecido como “Pirata”, um ícone do surf adaptado e que comanda uma escola de surf com o seu apelido, em Guarujá.

Um grupo com sete atletas, que treinam no Centro de Treinamento de Alto Rendimento do SESI, em Santo André, aprendeu a surfar, na Praia de Pitangueiras, como forma de aliviar o stress da fase de preparação, visando os Jogos Paraolímpicos de Londres. A iniciativa partiu de Marco Aurélio Lima Borges, que pratica arremesso de peso e lançamento de disco, entrando em contato pelo facebook, por ter conhecido o programa de surf adaptado, realizado numa vertente da Escola, chamado Surfing for All e desenvolvido com a ISA (International Surfing Association).

Segundo ele, essa é uma fase em que os atletas estão em alto grau de treinamento e a ideia foi proporcionar uma adrenalina diferente, um outro enfrentamento. Para Pirata e sua esposa, Maria Gabriela Carreiro, psicóloga do esporte e administradora do Pirata Surf Club, a aula foi motivadora. “É muito bom ver outra modalidade prestigiando o surf e também o surf poder interagir, apoiar pessoas que representam tão bem o Brasil”, afirmou o surfista de 40 anos, que há 25 pratica o surf adaptado, depois de ter a perna esquerda amputada, quando um motorista embriagado o atropelou, enquanto pilotava sua moto.

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